Em 2022, a apresentação do cantor Jão no palco Sunset, do Rock in Rio, foi responsável por um dos momentos mais emocionantes do festival, com o artista suspenso por uma plataforma para cantar Cazuza e arrastando uma multidão para assisti-lo. Dois anos depois, o cantor da pequena cidade de Américo Brasiliense, no interior de São Paulo, retorna ao festival em grande estilo, abrindo as apresentações no palco Mundo, o maior do evento, com um cenário todo cor de rosa, emulando um programa de auditório e, para deleite dos fãs, com alguns deles escolhidos para assisti-lo lá de cima, em arquibancadas montadas na lateral.
O músico, que tem lotado estádios pelo país com sua Superturnê, comprovou no Rock in Rio porque é um dos maiores artistas pop da atualidade. Sem perder suas raízes do interior, ele chegou a usar chapéu de cowboy para cantar Meninos e Meninas. A sacada de chamar os fãs para o palco funcionou, já que eles são conhecidos pelas loucuras que conseguem fazer Jão. Desta forma, de maneira controlada, é claro, trouxe para pertinho o comportamento deles, mesmo em um festival gigante como o Rock in Rio.
No gramado, embora barulhento, os fãs não preenchiam todo o espaço. Não foi culpa do Jão. O primeiro horário costuma ser menos concorrido, com as pessoas ainda chegando.
“Eu acho a minha carreira engraçada porque a gente foi construindo as coisas aos poucos. Elas levaram um tempo para acontecer. Muita gente acha que esse palco me foi dado de mão beijada. Não foi bem assim”
Jão
Com hits incontestáveis, com músicas que passeiam do rock ao pop, até com pitadas da sofrência sertaneja, Jão se firma como o ídolo pop mais poderoso do Brasil e uma escolha acertada para ocupar o palco Mundo do Rock in Rio.